Património Edificado

A Misericórdia é detentora de um importante património edificado, constituído pelos diversos edifícios onde funcionam as Respostas Sociais da Santa Casa, para além de um conjunto de edificado urbano destinado a habitação e a comércio, doados à Santa Casa por diversos Benfeitores.

Do conjunto do Património Edificado, destacamos, pela sua importância histórica e características arquitectónicas, a Igreja da Misericórdia e o Edifício do Recolhimento Ramalho Barahona.

Igreja da Misericórdia


A Igreja da Misericórdia é um imóvel cuja origem remonta a 1554, de nobre perfil clássico, de elevado valor histórico e artístico que, a par da Igreja de S. Roque em Lisboa e do Espírito Santo em Évora, é uma das primeiras Igreja-Salão e faz parte do brilhante ciclo experimental da arquitetura maneirista portuguesa do terceiro quartel do século XVI.

Destacamos, do riquíssimo Património Integrado, as Talhas Douradas dos primeiros anos do século XVIII do mestre entalhador João Correia; os Azulejos atribuídos ao pintor António de Oliveira Bernardes, que representam as sete Obras de Misericórdia Espirituais; as Telas do pintor José Xavier de Castro, que representam as sete Obras de Misericórdia Corporais; entre outras peças de relevante interesse histórico e artístico.

Recolhimento Ramalho Barahona


O Recolhimento Ramalho Barahona é um edifício ao estilo neogótico, que foi fundado em 1908, pela família Barahona, com o objetivo de acolher os reformados e os inválidos da sua casa agrícola. Em 1924, o edifício foi entregue às Irmãs Doroteias que instalaram um colégio no local e que se manteve em funcionamento até 1961, apesar de em 1955, o edifício ter sido integrado na Santa Casa da Misericórdia de Évora. Em 1974, passa então definitivamente a chamar-se oficialmente Recolhimento Ramalho Barahona.